Transplante de córnea sem fila
Funcionando desde 1937, a instituição é considerada uma referência nessa área. Atualmente, faz 30
transplantes por mês, mas tem possibilidade de triplicar esse número. Pacientes
de outras regiões do Brasil também podem procurar o serviço e se submeter à cirurgia
por meio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD) – instrumento legal que garante
cuidados médicos pelo SUS a pacientes com doenças que não podem ser tratadas em
sua cidade por falta de condições técnicas.
O transplante deverá ser realizado em até 30 dias, dependendo do tempo necessário para que os exames pré-operatórios sejam feitos e do estado
clínico do paciente.
Segundo a dra. Myrna Serapião, oftalmologista-chefe
do Setor de Córnea da Unifesp, diversas doenças podem comprometer a córnea e
levar a um transplante, como o ceratocone,
problema degenerativo que se
caracteriza pelo afinamento da córnea e o aumento da sua curvatura. “Inicialmente,
o ceratocone” – que costuma aparecer a partir dos 20 anos – “pode ser corrigido
com óculos ou lentes de contato, mas, em estágio avançado, é necessário o
transplante de córnea”.
“Processos inflamatórios ou
infecciosos, complicações cirúrgicas, traumas e doenças congênitas também podem
levar ao comprometimento corneano”, explica a oftalmologista. Por isso, “é
fundamental para a saúde visual que as pessoas passem por avaliações anuais com
um especialista”.
Mais informações pelo telefone (11) 5085-2061. O Ambulatório de Córnea da Unifesp fica na Rua Botucatu, 821,
1º andar, Vila Clementino, São Paulo (SP).
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